terça-feira, 19 de abril de 2016

Reino Proctista - Algas e Protozoários

   

Protistas  

 
    Agrupa organismos eucariontes, unicelulares, autótrofos e heterótrofos. Neste reino se colocam as algas inferiores: euglenófitas, pirrófitas (dinoflagelados) e crisófitas (diatomáceas), que são protistas autótrofos (fotossintetizantes). Os protozoários são protistas heterótrofos.
   A célula de um protista é semelhante às células de animais e plantas, mas há particularidades. Os plastos das algas são diferentes dos das plantas quanto à sua organização interna de membranas fotossintéticas.
 
   Constituem um grupo de eucariontes com cerca de 20 mil espécies. É um grupo diversificado, heterogêneo, que evoluiu a partir de algas unicelulares. Em alguns casos essa origem torna-se bem clara, como por exemplo no grupo de flagelados. Há registro fóssil de protozoários com carapaças (foraminíferos), que viveram há mais de 1,5 bilhão de anos, na Era Proterozóica. Grandes extensões do fundo dos mares apresentam espessas camadas de depósitos de carapaças de certas espécies de radiolários e foraminíferos. São as chamadas vasas.
 
Reprodução:
   Os representantes do reino protista se reproduzem através de bipartição, também conhecida como cissiparidade ou divisão binária, num processo de reprodução assexuada. Assim como nas bactérias, a célula cresce, têm seu núcleo dividido em dois, depois o resto da célula se divide, originando duas células geneticamente idênticas.
 

Os protozoários podem ser classificados de acordo com seu modo de locomoção:

  • Rizópodes (Filo Rhizopoda): locomoção por pseudópodes;
  • Ciliados (Filo Ciliophora): locomoção através de cílios;
  • Flagelados: locomoção através de flagelos;
  • Esporozoários (ou apicomplexos): não têm sistema de locomoção;
 
 
 
 
   São, na grande maioria, aquáticos, vivendo nos mares, rios, tanques, aquários, poças, lodo e terra úmida. Há espécies mutualísticas e muitas são parasitas de invertebrados e vertebrados. Eles são organismos microscópicos, mas há espécies de 2 a 3 mm. Alguns formam colônias livres ou sésseis.
Fazem parte do plâncton (conjunto de seres que vivem em suspensão na água dos rios, lagos e oceanos, carregados passivamente pelas ondas e correntes). No plâncton distinguem-se dois grupos de organismos:
  • fitoplâncton: organismos produtores (fotossintetizadores), representados principalmente por dinoflagelados e diatomáceas, constituem a base de sustentação da cadeia alimentar nos mares e lagos . São responsáveis por mais de 90% da fotossíntese no planeta.
  • zooplâncton: organismos consumidores, isto é, heterótrofos, representados principalmente por protozoários, pequenos crustáceos e larvas de muitos invertebrados e de peixes.
 
 
 
 
 
 
 

  Amebas

  As amebas podem ser nuas ou encerradas em uma teca (tipo de carapaça). As amebas nuas (incluindo Amoeba) vivem no mar, na água doce ou em filetes de água ao redor das partículas que compõem o solo. Apesar de constantemente mutável, essa forma desses organismos é peculiar de cada espécie. O citoplasma desses organismos está dividido em um ectoplasma externo, claro e rígido, e em um endoplasma interno mais fluido, como podemos notar na figura ao lado.
   Os pseudópodes adotam apenas uma das duas formas gerais possíveis (os lobópodes e os filópodes). Os lobópodes são típicos de muitas amebas, apresentam uma forma arredondada de ponta obtusa e são mais largos, tubulares e compostos com ectoplasma e endoplasma. Já os filópodes ocorrem em muitas amebas pequenas, são estreitos, claros, ramificados, mas os ramos não se interligam extensivamente a ponto de formar redes.
 

Foraminíferos

    Formam um grande grupo de protistas com pseudópodos reticulados (finas projeções do citoplasma que se ramificam e se fundem formando uma rede dinâmica), chamado de filo Foraminifera. Todos os foraminíferos possuem uma teca ou concha, que pode conter uma ou mais câmaras (unilocular ou multilocular, respectivamente) sendo todas ligadas por uma pequena abertura chamada "forâmen". A teca pode ser calcária (CaCO3 na forma de calcita ou aragonita), aglutinada com partículas do meio ou, mais raramente, proteica (quitinosa). A composição da teca e seus aspectos morfológicos são os principais elementos na classificação taxonômica. Normalmente são menores do que 1 mm, mas há macroforaminíferos, que chegam até 190 mm.
 

Plasmódio

   É um parasita unicelular protozoário, que infecta os eritrócitos, causando a malária. É transmitido a seres humanos pela picada da fêmea do mosquito Anopheles. São parasitas esporozoides das células sanguíneas. Têm diversas formas, de acordo com a fase do ciclo de vida, e em média cerca de 1-2 micrómetros de diâmetro (a hemácia tem cerca de 7 micrómetros). Têm duas fases de reprodução, assexual no ser humano e sexual no mosquito.
  O ciclo de vida do Plasmódio inicia-se com a picada de uma pessoa por um mosquito fêmea do gênero Anopheles que, antes de sugar o sangue dos capilares, injecta uma pequena quantidade de saliva anticoagulante rica em plasmódios na corrente sanguínea.
   Há cinco espécies que infectam humanos: P.falciparum, P.vivax, P.ovale, P.malariae e P.knowlesi.

 

Zooplâncton

   Conjunto dos organismos aquáticos que não têm capacidade fotossintética (heterotróficos ou heterótrofos) e que vivem dispersos na coluna de água, apresentando pouca capacidade de locomoção (são, em grande parte, arrastados pelas correntes oceânicas ou pelas águas de um rio).
   Fazem parte deste grupo muitos animais, entre os quais os mais abundantes são crustáceos, principalmente os copépodes, e outros seres tradicionalmente considerados e estudados como tal, mas atualmente classificados em várias clades dos Protistas.
   Apesar de normalmente se considerar o plâncton como constituído de organismos microscópicos ou, pelo menos, muito pequenos, há alguns organismos planctônicos, como as salpas, que podem formar colônias com vários metros de comprimento.
 
 
 
 
 

                                                     ALGAS

 
São seres:
 
  • Eucariontes;
  • Unicelulares ou pluricelulares;
  • Autótrofos fotossintetizantes.
 
   As algas compreendem um grupo diverso de organismos geralmente aquáticos ou de ambientes úmidos, um dos quais, o das algas verdes, é considerado o ancestral evolutivo das plantas. Apesar disto, as algas não são plantas, pois não apresentam um embrião multicelular que retira alimento da planta genitora. Ao corpo das algas pluricelulares dá-se o nome de TALO, estrutura que superficialmente pode se parecer com as partes de uma planta, mas que não possui tecidos diferenciados, nem raízes, folhas e caules verdadeiros.
 
   De forma geral, as algas são organismos que vivem em ambientes aquáticos, tanto de água doce quanto de água salgada, e também em ambientes úmidos. A maioria das algas apresenta parede celular, sendo que em certos casos, alguns componentes destas paredes celulares podem ser de interesse econômico.
 
 

Tipos de Algas:

 

Algas verdes

   Estas formas usar o pigmento clorofila verde para a fotossíntese, e eles são pensados ??para ser os ancestrais de plantas terrestres. Algumas autoridades incluí-los no reino vegetal, enquanto outros preferem considerá-los como uma categoria separada da vida. Eles podem ser simples unicelular ou multicelular, e alguns tipos vivem em colônias ou formar longos filamentos de várias células. Um certo número de tipos unicelulares são capazes de movimento independente utilizando flagelos - comprimento, estruturas chicote semelhante usado por muitos microrganismos para locomoção. As algas verdes são encontradas em uma grande variedade de habitats, incluindo a água doce, mar, solo, troncos de árvores e paredes úmidas, mas a maioria são aquáticos.
   Pensa-se que as plantas terrestres evoluíram a partir de um tipo de alga verde, possivelmente cerca de 500 milhões de anos atrás. Eles contêm os mesmos tipos de clorofila e outros pigmentos como as plantas terrestres.
   Existem outras semelhanças: por exemplo, a clorofila está contido em estruturas chamadas cloroplastos, e armazenar muitos tipos de açúcares em grânulos de amido, como o fazem as plantas terrestres.

 

 

Algas Vermelhas

   Também conhecida como Rhodophyta, estes foram os primeiros organismos eucarióticos do planeta, e suas assinaturas foram encontrados em rochas quase 2 bilhões de anos. Eles são principalmente os organismos marinhos, e incluem diversos tipos de algas , assim como um número de espécies unicelulares. Sua cor vermelha vem da ficoeritrina e ficocianina pigmentos, que eles usam para a fotossíntese. Esses pigmentos absorvem a luz azul, que atinge mais abaixo da superfície do oceano do que a luz vermelha preso pela clorofila, permitindo que o Rhodophyta a fotossíntese em maiores profundidades. Este grupo inclui também as algas coralinas, que constroem conchas feitas de cálcio carbonato de si e podem formar recifes.

 

 

Algas Marrom

   O nome científico apropriado para este grupo é Chromista. É um grupo extremamente diverso, com os seus membros que vão desde as diatomáceas - formas microscópicas, unicelulares com conchas de sílica, organismos multicelulares grandes, que podem chegar a 164 pés (50 metros) de comprimento. Eles utilizam um tipo diferente de clorofila da utilizada pelas plantas para a fotossíntese e muitas vezes têm pigmentos adicionais, tais como a fucoxantina, que dá muitos destes organismos uma cor castanha. As diatomáceas são uma parte importante do fitoplâncton, que produzem uma grande quantidade de do planeta oxigênio através da fotossíntese e formam a base de muitas cadeias alimentares marinhas. Alga marinha pode formar extensas "florestas", do fundo do mar, que são de grande importância ecológica.
 



Dianoflagelados

 
  Importante produtor primário especialmente nos oceanos. O pigmento xantofila peridinina é responsável pela cor marrom-avermelhada ou marrom-dourada que caracterizam estes organismos. Os cloroplastos estão envolvidos por três camadas (ou membranas) e possuem clorofilas a e c, mas são carentes de clorofila b, e ainda são diversificados, já que se originaram como endossimbiontes de no mínimo 3 táxons diferentes. Os dinoflagelados heterotróficos são incolores, não tem plastos e tiveram sua origem como os euglenóides, sendo seres heterótrofos incolores que adquiriram independentemente cloroplastos por endossimbiose

 
 
 

 

 


 

Estrutura dos Vírus

 
 
 

Vírus

Vírus: Únicos Acelulares

   
   Vírus é uma partícula basicamente proteica que pode infectar organismos vivos. Vírus são parasitas obrigatórios do interior celular e isso significa que eles somente se reproduzem pela invasão e possessão do controle da maquinaria de auto-reprodução celular.
   O termo vírus geralmente refere-se às partículas que infectam eucariontes, enquanto o termo bacteriófago é usado para descrever aqueles que infectam procariontes (domínios bacteria e archaea).
    Na maior parte das vezes, estas partículas carregam quantidades pequenas de ácido nucleico (DNA ou RNA, ou os dois) sempre enrolado por uma cápsula proteica chamada capsídeo. As proteínas que criam o capsídeo são específicas para cada tipo de vírus. O capsídeo mais o ácido nucleico que ele envolve são chamadas de nucleocapsídeo. Alguns vírus são formados apenas pelo núcleo capsídeo, outros possuem um envoltório ou envelope externo ao nucleocapsídeo. Esses vírus são denominados vírus encapsulados ou envelopados.
   O envelope consiste principalmente em duas camadas de lipídios derivadas da membrana plasmática da célula hospedeira e em moléculas de proteínas virais, específicas para cada tipo de vírus, imersas nas camadas de lipídios.
   Os vírus não são constituídos por células, embora dependam delas para a sua multiplicação. Alguns vírus possuem enzimas.

 

   Ciclo Reprodutivo

São quatro as fases do ciclo de vida de um vírus: 
 
1. Entrada do vírus na célula: ocorre a absorção e fixação do vírus na superfície celular e logo em seguida a penetração através da membrana celular.
2. Eclipse: um tempo depois da penetração, o vírus fica adormecido e não mostra sinais de sua presença ou atividade.
3. Multiplicação: ocorre a replicação do ácido nucléico e as sínteses das proteínas do capsídeo. Os ácidos nucléicos e as proteínas sintetizadas se desenvolvem com rapidez, produzindo novas partículas de vírus.
4. Liberação: as novas partículas de vírus saem para infectar novas células sadias. 

 

Retrovírus

   Os retrovírus, ou RNAvírus formam o grupo dos primeiros vírus estudados e conhecidos, há cerca de 90 anos. Tudo começou com o aparecimento de doenças em algumas galinhas, mas que só foram bem esclarecidas por volta das décadas de 60 e 70 com a descoberta da enzima transcriptase reversa, DNA proviral em células germinativas e dos oncogenes relacionados aos retrovírus.
   Após essas descobertas, classificaram esse vírus na família Retroviridae, que é dividida em 3 subfamílias:- Oncoviridae
- Lentivirinae
- Spumavirinae
 
   O  seu genoma viral é constituído de duas moléculas de RNA de fita simples, ligadas entre si. A fita dupla permite uma maior taxa de recombinação gênica, características do retrovírus. Morfologicamente são vírus muito parecidos entre si, apesar da sua diversidade. Medem cerca de 80 a 140 nm de diâmetro e são formado de proteínas, RNA e lipídios da membrana.
  
   Um dos tipos mais conhecidos de retrovírus é o HIV, que por infectar seres humanos ataca os linfócitos T do sangue. Os retrovírus possuem oncogenes que atuam nos processos de diferenciação e proliferação celular, induzindo a célula a ter divisões descontroladas, desenvolvendo tumores cancerosos.
 

 

Arbovírus

   Os arbovírus são vírus transmitidos aos seres humanos por artrópodes hematófagos (se alimentam de sangue), principalmente mosquitos e carrapatos. Muitos destes vírus tem como hospedeiros iniciais espécies de animais silvestres (aves, macacos, roedores e etc.).
   Mosquitos, por exemplo, picam estes animais e transmitem os arbovírus para o homem, também através da picada. Quando passam para o meio urbano, o ser humano passa a ser também o reservatório destes arbovírus.
 
Exemplos de arbovírus e arboviroses:
 
- Vírus da Dengue: transmitido pela picada do mosquito aedes aegypti. É o causador da arbovirose conhecida como Dengue.
 
- Zika Vírus: também transmitido pelo mosquito aedes aegypti. É o causador da arbovirose conhecida como Febre Zika.
 
- Vírus da Febre Chikungunya: também transmitido pelo mosquito aedes aegypti. É o causador da arbovirose conhecida como Febre Chikungunya.
 
- Vírus da Febre Amarela: transmitido pela picada dos mosquitos aedes aegypti e aedes albopictus. É o causador da arbovirose conhecida como Febre Amarela.
 
- Vírus Oropouche: transmitidos pela picada do mosquito maruim (borrachudo). É o causador da Febre do Aropouche.
 
- Vírus Mayaro: transmitido aos seres humanos através da picada de mosquitos silvestres, principalmente do Haemagogus janthinomys. É o responsável pela doença conhecida como Febre do Mayaro.
 
Tratamento:
 
   Não existem tratamentos específicos contra os vírus das arboviroses, principalmente quando falamos em Dengue, Zika vírus e febre Chikungunya. Isso porque todos eles costumam ter uma vida curta no organismo, causando infecções agudas. No máximo o médico pode indicar medicamentos para tratar os sintomas.
 

 

Adenovírus

 
   É um grupo de virus muito frequentes de genoma de DNA duplo (dupla hélice) que sobrevivem por longos períodos fora do hospedeiro. Não possuem envelope bilipídico e são extremamente resistentes. Há 52 sorotipos e a infecção por um sorotipo não dá imunidade contra os outros.
   Podem provocar doenças respiratórias (aguda ou não), febre faringoconjutival, ceratoconjutivite epidêmica, cistite hemorrágica aguda, gastroenterite e infecções adenovirais. A transmissão ocorre por inoculação direta na conjuntiva, oral-fecal, gotículas ou exposição ao tecido ou sangue contaminado. É  capaz de infectar diversos sistemas orgânicos. Porém, a maioria dessas infecções não apresentam sintomas.
   O método de diagnóstico preferível é a detecção da infecção adenoviral por cultura ou antigênio. São associados à patologia respiratória podem ser isolados a partir das secreções faríngeas, oculares e fezes, por inoculação das colheitas em diversas culturas celulares. Enquanto que a detecção faríngea é sugestivo de infecção recente, a detecção fecal tanto pode indicar infecção recente como se tratar de um portador crónico.
 
Tratamento:
 
   O único tratamento realizado é o sintomático. Existe uma vacina viva atenuada (oral) para os sorotipos 4 e 7.
 

 

 


 

Reino Monera

       Bactérias e Suas Curiosidades

 
     O reino monera é formado por bactérias, cianobactérias e arqueobactérias (também chamadas arqueas), todos seres muito simples, unicelulares e com célula procariótica (sem núcleo diferenciado).
     Esses seres microscópios são geralmente menores do que 8 micrômetros ( 1µm = 0,001 mm).
     As bactérias (do grego bakteria: 'bastão') são encontrados em todos os ecossistemas da Terra e são de grande importância para a saúde, para o ambiente e a economia. As bactérias são encontradas em qualquer tipo de meio: mar, água doce, solo, ar e, inclusive, no interior de muitos seres vivos.
Exemplos da importância das bactérias:
  • Na decomposição de matéria orgânica morta. Esse processo é efetuado tanto aeróbia, quanto anaerobiamente;
  • Agentes que provocam doenças no homem;
  • em processos industriais, como por exemplo, os lactobacilos, utilizados na indústria de transformação do leite em coalhada;
  •  No ciclo do nitrogênio, em que atuam em diversas fases, fazendo com que o nitrogênio atmosférico possa ser utilizado pelas plantas;
  •  Em Engenharia Genética e Biotecnologia para a síntese de várias substâncias, entre elas a insulina e o hormônio de crescimento.

    Estrutura

    Bactérias são microorganismos unicelulares, procariotos, podendo viver isoladamente ou construir grupos coloniais de diversos formatos. A célula bacterianas possui os quatro componentes fundamentais de qualquer célula: membrana plasmática, hialoplasma, ribossomos e cromatina, no caso, uma molécula de DNA circular, que constitui o único cromossomo bacteriano.
    A parte ocupada pelo cromossomo bacteriano costuma ser chamada de nucleóide. Na parte externa da membrana plasmática existe uma parede celular (membrana esquelética, de composição química específica de bactérias).
    É comum existirem plasmídios - moléculas de DNA não ligadas ao cromossomo bacteriano - espalhados pelo hialoplasma. Costumam conter genes para resistência a antibióticos.
 
                                             
 
 
     Algumas espécies de bactérias possuem, na parte externa da  membrana esquelética, outro envoltório, chamado de cápsula. É o caso dos pneumococos (bactérias causadoras de pneumonia). Descobriu-se que a periculosidade dessas bactérias reside na cápsula em um experimento, ratos infectados com pneumococo sem cápsula tiveram a doença porém não morreram, enquanto pneumococos capsulados causaram pneumonia letal.
   A parede da célula bacteriana, também conhecida como membrana esquelética, reveste externamente a membrana plasmática, e é constituída de uma substância química exclusiva das bactérias conhecida como mureína (ácido n-acetil murâmico).